Juiz manda prender as testemunhas que mentiram em ação trabalhista no Paraná

O Juiz do Trabalho da cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba/PR decidiu, nesta última terça feira, dia 08/05, prender as testemunhas que prestaram depoimento em favor da empresa PROLG Logística e Transportes por mentiras contadas durante a audiência do processo que tramita em segredo de justiça (Processo nº. 0001355-64.2016.5.09.0892).
O juiz Marlo Augusto Melek identificou que as testemunhas presas sempre eram arroladas pela empresa para depor em outros processos e que, assim como nesse processo, mentiram em seus depoimentos causando um “prejuízo sem precedentes à correta prestação jurisdicional” declarou o juiz.
Além da prisão, o juiz aplicou multa pessoal a preposta da empresa no valor de R$ 5 mil e ainda determinou que fosse oficiado o Ministério Público Federal e o Ministério do Trabalho para investigação de crimes.
Esta não foi a primeira decisão tomada por um juiz após a entrada em vigência da Reforma Trabalhista. Outros juízes pelo Brasil vêm adotando medidas para coibir a atuação de pessoas desleais que agem perante a justiça do trabalho.
O Tribunal do Estado do Paraná procurou o juiz Marlo Augusto Melek,também redator final da reforma trabalhista, para uma entrevista a fim de esclarecer as dúvidas quanto as sanções que podem ser aplicadas.

Para acompanhar, acesso o link:

http://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/juiz-manda-prender-testemunhas-que-mentiram-em-acao-trabalhista-no-parana/

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